domingo, 25 de julho de 2010

Sem radar

Há uns dois meses atrás uma ex-ficante escrevia sobre mim eu seu blog. Textos tensos, declarações de afeto, amor, carinho... Várias vezes li o blog, e passei o link para alguns amigos (as). Muitas risadas dei daqueles textos... Hoje entendo que mais que palavras, eram expressões que vinham do coração, e escrever conforta em momentos de dor.

Nada, absolutamente nada justifica as péssimas atitudes que tive na noite passada. Saio desde os 14, estou com 24 anos e nunca aconteceu episódio parecido com o que aconteceu. O motivo é claro: Nunca uma semana foi tão cheia de golpes baixos como a que se passou.

Repetindo: nada justifica os atos que cometi

Sinceramente, se existe lado bom nisso tudo eu não conheço. Saí das atividades de trabalho, porque estou até agora sem concentração com uma dor horrível no peito. Se arrependimento matasse, estaria morto há horas. Chorar o leite derramado não adianta, mas a lição fica: Quem te quer, não traí. Mesmo que não esteja oficial a relação, quem te quer e diz que ama, não beija outra boca.

Sair com alguém depois de uma situação assim, não é fácil. Eu sai. O mínimo que você espera nesse caso é respeito. Ele não veio, ao contrário, veio deboche e conversas com o cidadão (ex/atual). O sangue às vezes fica quente, e faz cometermos o que nunca pensamos em fazer, o que nunca fizemos. Isso causa dor, sensação de baixa moral, de todos os adjetivos baixos possíveis. Isso não é fácil, você se sente sem chão, sem lado, sem mundo, isolado de tudo e de todos, pagando minuto a minuto a inconseqüência.

Eu sinceramente estou perdido, sem radar. Além de não ter a família por perto, os conselhos vem de amigos, que dizem em alto e bom som: “tu errou”. Um erro não justifica o outro, estou muito decepcionado comigo mesmo.

Ouvir o “errado” nesses casos nem sempre é fácil. Tentar ser ouvido é uma ato que demonstra arrependimento. Não consegui.

Esse dia chuvoso mostra pra mim o pior lado que a vida pode ter, a solidão.

Aos amigos do Inter e Nagandaya, saudações.
Irei me recuperar, pode apostar!

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